Quero agradecer os vários emails que tenho recebido e o carinho de todos que me visitam. Criei esse blog com o único objetivo de trocar ideias no trabalho com crianças na igreja. Também posto as lições de cada trimestre, que retiro do site http://www.advir.com/criancas/ onde baixo todos os auxiliares. Por isso não vejo a necessidade de colocar aqui, todas as partes de cada lição. Até quando puder continuarei postando apenas as histórias das lições, que estão nos auxiliares. Além de atividades e outras coisas mais. Espero estar ajudando e gostaria também de receber ideias novas. E assim continuar com esse site, que considero um trabalho na obra de Deus. Um grande abraço. Malu

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Informativo Mundial das Missões

Fuga para a esperança – parte 2

(Recapitular resumidamente a história da semana passada.)

Naekuimage

Naeku amava sua nova escola, onde aprendeu a ler, escrever e amar a Deus. Mas ela sentia saudade de seus irmãos. Durante as férias escolares, Naeku pôde visitar sua casa por três dias. Ela ficou feliz ao rever os irmãos e por saber que seu irmão Namu também estava estudando. Entretanto, para chegar à escola, ele tinha que caminhar muitas horas todos os dias e sempre estava faminto.
Ao aprender mais sobre Jesus, Naeku percebeu que poderia levar suas preocupações a Deus. Ela começou a pedir a Deus que ajudasse seus irmãos a ter uma vida melhor.
Seu pai percebeu que não poderia cuidar dos filhos de maneira adequada. Ele deixou que Namu estudasse em outro internato. O coração de Naeku quase explodiu de alegria quando sua irmã, Shinai, chegou ao internato adventista.

Ajudando os outros

Naeku se lembra do quanto estava amedrontada e com saudade de casa quando chegou à escola pela primeira vez. Levou algum tempo para entender que a escola era seu lar, onde era amada e protegida. Por isso, quando uma nova aluna chega à escola, Naeku faz amizade e a ajuda a se acostumar com a rotina.
– Tento ajudar porque me lembro de como me senti sozinha quando cheguei – diz tranquilamente.
As alunas aprendem a lavar sua própria roupa, manter o campus limpo e cuidar de uma planta. Durante os cultos matutinos, vespertinos e de sábado, as crianças aprendem que Jesus as ama e deseja o melhor para elas. Com o passar do tempo, também aprendem a amar a Jesus.
– Sou grata a Jesus por me trazer para essa escola – Naeku diz. timidamente. – Aqui aprendi a amar a Jesus e a confiar na Sua proteção. Agora sei que foi Jesus quem salvou meus irmãos e a mim do leopardo (Chita), quando eu era pequena.

Sonhando com o impossível

Naeku está bem na escola. Ela sabe que pode se tornar qualquer coisa que queira, estudando muito e confiando em Jesus.
– Desejo fazer o ensino médio e a faculdade. Um dia, quero ser piloto – diz.
Embora nunca tenha visto um avião de perto, ninguém desencoraja seu sonho. Na escola adventista, as meninas massai aprendem que, com a ajuda de Deus, tudo é possível, inclusive tornar-se piloto.
Mas Naeku lembra que, em seu vilarejo e outros vilarejos massai no leste da África, muitas crianças continuam sem frequentar uma escola. Muitas meninas são forçadas a se casar ainda novas, algumas antes dos 12 anos de idade. Para elas, a vida é muito difícil.
– Posso esperar uma vida melhor porque Deus me resgatou e me deu esperança – diz. – Quero isso para todas as crianças massai.
Nossas ofertas missionárias ajudarão a trazer esperança para os massai e para os meninos e meninas de toda a África e do mundo.

Entre os massai é comum os homens terem mais de uma esposa, às vezes cinco ou seis. As meninas se casam aos 12 ou 13 anos de idade, algumas mais cedo ainda. Quando uma menina se casa, seu marido ou sua família paga um dote com várias cabeças de gado. Então, uma garota é avaliada pela riqueza que pode trazer para sua família.

Muitos pais massai não consideram a educação importante para suas filhas; por isso, poucas frequentam a escola. Frequentemente, as meninas são salvas de casamentos prematuros e levadas para internatos onde conseguem estudar. Depois, os pais percebem os benefícios que suas filhas adquirem quando aprendem a ler e escrever e permitem que continuem estudando.

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