Quero agradecer os vários emails que tenho recebido e o carinho de todos que me visitam. Criei esse blog com o único objetivo de trocar ideias no trabalho com crianças na igreja. Também posto as lições de cada trimestre, que retiro do site http://www.advir.com/criancas/ onde baixo todos os auxiliares. Por isso não vejo a necessidade de colocar aqui, todas as partes de cada lição. Até quando puder continuarei postando apenas as histórias das lições, que estão nos auxiliares. Além de atividades e outras coisas mais. Espero estar ajudando e gostaria também de receber ideias novas. E assim continuar com esse site, que considero um trabalho na obra de Deus. Um grande abraço. Malu

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Vivendo Para Servir

Lição 4 dos Adolescentes 26 de outubro de 2013

PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

I. SINOPSE O ato de servir geralmente é visto como um dever desagradável, uma obrigação ou um castigo. No entanto, Jesus ensinou que servir deve ser o estilo de vida do cristão. Servir ao próximo não se trata de uma ideia teológica, mas algo que o Espírito Santo coloca no coração humano, quer o indivíduo seja cristão ou não. Ellen White afi rmou que haverá muitas pessoas no Céu que nunca abriram a Bíblia ou souberam da existência de Deus, mas que seguiram os ditames da consciência e ajudaram as pessoas que estavam em necessidade. Jesus ensinou os discípulos sobre a importância de servir ao próximo de uma maneira muito objetiva. Na ocasião, não havia nenhum servo presente para lavar os pés de Jesus e de Seus discípulos. O coração dos discípulos estava cheio de orgulho para se rebaixar à posição de servo, por isso Jesus Se prontifi cou, lavando os pés sujos e empoeirados de todos eles. Naquele momento, Jesus demonstrou a importância do serviço. Através desse ato também ensinou que a ideia de importância social que tinham não condizia com os princípios de Seu Reino. Jesus também contou a parábola das ovelhas e das cabras. As pessoas que fi zerem parte do Reino de Deus e forem salvas serão aquelas que alimentaram, vestiram e confortaram “o menor dos Meus irmãos”. O ato de servir não se trata apenas de levantar fundos para causas sociais, mas também requer que coloquemos a “mão na massa” e ajudemos as pessoas socialmente marginalizadas, desprezadas e rejeitadas. A condição de nosso coração não pode ser medida por aquilo que falamos ou por nossa crença teológica, mas pelas nossas ações. Como temos tratado as pessoas à nossa volta? Quando vemos pessoas em necessidade, tentamos ajudá-las?

Ilustração

Conte esta ilustração em suas próprias palavras: Durante a Revolução Americana, um pequeno grupo de soldados trabalhava no reparo de uma trincheira. O trabalho era árduo, a coluna doía por ter que suportar tanto peso e o comandante não parava de gritar ordens a alguns metros de distância com os braços cruzados sobre o peito. Não era um trabalho grande, mas muito difícil de ser realizado por apenas alguns homens. O comandante estava cada vez mais irritado. Gritava para que trabalhassem depressa e não dessem importância para a dor que sentiam nas costas. Passando por ali a cavalo e vestindo roupas civis, um homem parou para observar a cena. Dirigiu-se ao comandante e fitou-o em silêncio por alguns minutos. – Por que você não os ajuda? – o homem perguntou. – Senhor, sou um oficial militar! – o comandante respondeu rispidamente, irritado com a pergunta. O homem balançou os ombros, desceu do cavalo e começou a ajudar os soldados. Trabalhou, sujou as roupas e forçou a coluna, assim como os outros. Após longas horas, o trabalho finalmente foi concluído. O homem limpou o rosto e as mãos e montou no cavalo. – Senhor oficial – disse –, da próxima vez que tiver que fazer um trabalho como esse e não tiver homens suficientes para realizá-lo, procure o comandante-chefe e virei ajudar. Aquele homem nada mais era do que George Washington.

Apresentando o Contexto e o Cenário

Use as informações a seguir para elucidar alguns aspectos da história para seus alunos. Explique em suas próprias palavras. A sociedade na Judeia antiga era altamente estratificada. As pessoas nasciam numa certa posição social e havia pouco a fazer para mudar de situação. Os meninos aprendiam o ofício do pai e as meninas aprendiam a cuidar da casa. Se os pais fossem ricos e respeitados, os filhos também seriam. Por outro lado, se os pais fossem pobres e marginalizados pela sociedade, os filhos também herdariam a pobreza e a má reputação dos pais. Raramente as pessoas casavam com parceiros de outra posição social, pois os casamentos eram arranjados e decididos pelas famílias, que se preocupavam muito com propriedades, riquezas e relações comerciais. A atração física não importava. Se a pessoa nascesse pobre, carregaria essa condição social até a morte. Se fosse servo, não havia nenhuma esperança de ser outra coisa. Iria se casar com outro servo e os filhos seriam servos também. Os servos eram os responsáveis pelos trabalhos mais humildes da sociedade. Lidavam com a sujeira e a imundice. Lavavam os pés malcheirosos dos patrões usando uma bacia d’água e as mãos para remover a sujeira. Ninguém queria ser um servo. Jamais! As pessoas respeitadas pela sociedade agiam de acordo com a reputação que carregavam. Associavam- se com pessoas da mesma posição social e sempre tentavam impressionar os outros. Ninguém queria ser confundido com alguém pertencente a uma classe social inferior à que pertenciam. Isso era considerado um insulto. Algo totalmente humilhante. Por isso, a lição de Jesus foi tão radical. Jesus ensinou que a posição social não tem o menor valor no Reino de Deus. Aos olhos do Pai, somos todos iguais. Jesus ensinou que servir é o aspecto mais importante da vida! Isso quebrou todos os paradigmas da época. Jesus mostrou às pessoas comuns que elas tinham valor fora da estrutura social. As pessoas fariam parte de Seu reino de acordo com a habilidade de servir ao próximo, não devido à procedência ou à popularidade. De acordo com Jesus, a família, o nível social ou as riquezas que a pessoa possui não têm o menor valor para o Pai. Na verdade, de acordo com alguns estudiosos, Jesus escolheu os alunos que foram rejeitados pelas escolas dos rabinos. Escolheu pescadores que não foram aceitos pelo sistema escolar da época e tiveram que aprender o ofício dos pais. Jesus repreendeu os ricos arrogantes por sua hipocrisia e por abusar dos pobres. Jesus realmente foi radical.

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