Quero agradecer os vários emails que tenho recebido e o carinho de todos que me visitam. Criei esse blog com o único objetivo de trocar ideias no trabalho com crianças na igreja. Também posto as lições de cada trimestre, que retiro do site http://www.advir.com/criancas/ onde baixo todos os auxiliares. Por isso não vejo a necessidade de colocar aqui, todas as partes de cada lição. Até quando puder continuarei postando apenas as histórias das lições, que estão nos auxiliares. Além de atividades e outras coisas mais. Espero estar ajudando e gostaria também de receber ideias novas. E assim continuar com esse site, que considero um trabalho na obra de Deus. Um grande abraço. Malu

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

A Escolha

Lição 6 dos Adolescentes 9 de novembro de 2013

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I. SINOPSE

Antes das cenas do Calvário se desenrolarem, Jesus enfrentou uma grande luta espiritual no Jardim do Getsêmani, local em que ocorreu um dos pontos-chave para o sucesso da história da redenção. O drama do plano de Deus para redimir a humanidade alcançou o auge no momento em que Cristo teve que escolher entre oferecer a própria vida para nos resgatar ou desistir de tudo. Jesus poderia ter desistido e deixado a humanidade à própria sorte, porém nos amou de tal maneira que escolheu morrer para que pudéssemos um dia viver eternamente ao Seu lado. A história desta semana evoca diversos temas que nos ensinam lições poderosas. Diante do sofrimento de Cristo no Jardim do Getsêmani, por exemplo, percebemos o horror do pecado e de suas consequências. Naquele momento, Cristo, a personifi cação do amor, aceitou tomar sobre Si os vis pecados e a depravação da humanidade. Jesus teve que escolher entre fazer a própria vontade (ser poupado de tal sofrimento) e obedecer à vontade do Pai. Certamente, os jovens já enfrentaram a tentação de fazer as coisas à própria maneira ou já se sentiram ansiosos por ter que confi ar nos planos de Deus e em Sua vontade. No Getsêmani foi travada uma grande luta espiritual de proporções universais. A palavra Getsêmani signifi ca “prensa de azeitonas”, assim não é de admirar que nesse lugar Jesus sentiu-Se pressionado pelo pecado a ponto de perder as forças diante de tamanha agonia. Não se esqueça de enfatizar que, por causa do sacrifício de Cristo, todo ser humano tem a oportunidade de um dia viver eternamente com Deus, sem precisar passar pela segunda morte. No Jardim do Getsêmani, Cristo escolheu tomar sobre Si os pecados do mundo e cumpriu a vontade de Deus em vez dos desejos humanos. Jesus Se “fez pecado por nós; para que, nEle, fôssemos feitos justiça de Deus”. 2 Coríntios 5:21, VARA.

Ilustração

Conte esta ilustração em suas próprias palavras:

O oceano é a fronteira misteriosa do planeta Terra. Os cientistas descobriram que, apesar de a maior parte da área oceânica que entra em contato com a terra firme ter aproximadamente 60 metros de profundidade, já apresenta grande diversidade de vida marinha e belezas indescritíveis. Mas essa área oceânica representa apenas 1/20 da área total. O oceano chega a profundidades muito maiores do que meros 60 metros. Algumas áreas bem distantes da terra firme medem de 3.500 a 6.000 metros de profundidade. São chamadas de Planície Abissal, o único e maior meio ambiente da Terra que corresponde a mais da metade da área total da superfície oceânica. Porém, o oceano é muito mais profundo do que isso. Em algumas áreas do Oceano Pacífico há fendas e abismos que chegam a medir de 10.000 a 11.000 metros de profundidade. Temos até dificuldade de imaginar como é a vida marinha nas partes mais profundas do oceano. As áreas mais superficiais apresentam vida e beleza em abundância, mas nas áreas de maior profundidade tudo é escuro e diferente do que estamos acostumados a ver. Se compararmos a diferença entre a natureza presente na superfície oceânica e nas áreas mais profundas e traçarmos um paralelo com as diferenças em cada nível de pecado, que lições poderíamos aprender? Para Jesus, enfrentar a escolha de suportar os piores pecados do mundo, algo que nenhum ser humano jamais sentiu, foi o mesmo que descer às áreas mais profundas do oceano.

Uma Ponte Para a História

Comente com os alunos em suas próprias palavras: No Jardim do Getsêmani, Cristo escolheu enfrentar as consequências dos pecados mais terríveis da humanidade. A humanidade vive normalmente pensando que o pecado não é tão ruim assim. Simplesmente, não fazemos ideia do que Jesus sentiu ao escolher tomar o cálice do sofrimento. A cada momento de oração no jardim, Cristo mergulhou mais e mais na escuridão e na agonia de estar longe de Deus, apenas vislumbrando o horror que O aguardava no Calvário. Os espinhos e os pregos não lhe causaram tanta dor como o abismo de pecado que o separou do Pai. Leia a história de Cristo no Jardim do Getsêmani e tente imaginar a tremenda agonia que sentiu. Preste atenção especial na decisão que Ele tomou em nosso favor.

Apresentando o Contexto e o Cenário Use as informações a seguir para elucidar alguns aspectos da história para seus alunos. Explique em suas próprias palavras. O cenário em que a história da luta de Cristo no Jardim do Getsêmani ocorreu é bastante evidente. As cenas da aflição de Cristo aconteceram na noite de Páscoa, após a ceia com os discípulos, um pouco antes de Sua prisão. Naquele mesmo instante, Judas levava a cabo sua terrível traição. Essa história foi relatada nos quatro Evangelhos. Alguns autores apresentam mais detalhes do que outros, mas a história é a mesma. Ela pode ser encontrada nas seguintes passagens bíblicas: Mateus 26:36-50. Marcos 14:32-46. Lucas 22:39-49. João 18:1 e 2. Cristo sofreu amargamente no Jardim do Getsêmani por causa de uma decisão que precisava ser feita, caso decidisse levar adiante o plano de redenção da humanidade. É interessante notar que a escolha de aceitar pagar o preço do pecado foi feita ali, no jardim. A história humana começou num jardim (Gênesis 2:7-25), assim como o pecado (Gênesis 3). A escolha de Adão e Eva de fazer a própria vontade em vez de obedecer a Deus infectou a humanidade com o vírus do pecado. Cristo enfrentou a mesma decisão: desistir ou obedecer à vontade de Deus e levar adiante o plano da salvação. A Tentação no Jardim Na ocasião em que Jesus foi tentado por Satanás no deserto, não foi tentado a mentir, a trair, a roubar ou a cometer adultério. Foi tentado a anular o plano de Deus de redimir a humanidade através de Seu sangue (Mateus 4).

Na ocasião em que Jesus descreveu Sua morte iminente nas mãos dos judeus, Pedro O censurou fazendo com que proferisse as seguintes palavras: “Para trás de mim, Satanás!” Marcos 8:33. Jesus repreendeu Pedro por sugerir que fizesse o que Satanás mais desejava – EVITAR O CALVÁRIO! Até mesmo no momento em que Jesus estava na cruz, Satanás tentou- O a desistir do plano da salvação instigando o povo a gritar: “‘Ei, você que disse que era capaz de destruir o Templo e tornar a construílo em três dias! Se você é mesmo o Filho de Deus, desça da cruz e salve-Se a Si mesmo!’ Os chefes dos sacerdotes, os mestres da Lei e os líderes judeus também caçoavam dEle, dizendo: ‘Ele salvou os outros, mas não pode salvar a Si mesmo! Ele é o Rei de Israel, não é? Se descer agora mesmo da cruz, nós creremos nEle!’” Mateus 27:39-43, NTLH. A tentação de Jesus sempre foi a mesma durante Seu ministério. O relato encontrado no livro de Mateus mostra que por três vezes Cristo orou: “Meu Pai, se for possível, afasta de Mim este cálice; contudo, não seja como Eu quero, mas sim como Tu queres.” Mateus 26:39. III. ENCERRAMENTO Atividade Encerre com uma atividade. Explique em suas próprias palavras. Divida a classe em duplas e peça para fazerem uma lista de todos os pecados cometidos pelos personagens bíblicos que puderem se lembrar. Dê um ou dois minutos para realizarem a atividade. Em seguida, peça que em um minuto adicionem à lista uma relação dos pecados mais horríveis cometidos ao longo da história. Ao final da lista, deverão escrever: “Meu pecado”. Incentive as duplas a lerem a lista que fizeram em voz alta enquanto você faz a seguinte demonstração: O propósito desta atividade é demonstrar como Cristo aceitou voluntariamente o cálice do pecado. Encha uma xícara grande ou um copo até a metade com água. Em seguida, adicione ingredientes que sujarão a água (terra, óleo, vinagre, molho, etc.). Peça para os alunos lerem a lista de pecados em voz alta enquanto você adiciona os ingredientes mencionados acima. Faça isso lentamente, para que todos tenham a oportunidade de ler a lista que fizeram. Ao final da atividade, quando a xícara estiver cheia, fale: “Jesus disse: “Meu Pai, se for possível, afasta de Mim este cálice; contudo, não seja como Eu quero, mas sim como Tu queres.” Mateus 26:39. Jesus aceitou o cálice no momento em que decidiu enfrentar o Calvário.

Resumo Compartilhe os seguintes pensamentos, usando suas próprias palavras: O Getsêmani sem dúvida foi um dos momentos mais decisivos para Cristo e para o sucesso do plano da redenção. Todos nós passamos por escolhas e decisões difíceis. Temos a opção de seguir por caminhos totalmente opostos, mas sempre haverá a necessidade de fazermos uma escolha. A decisão que tomarmos hoje nos moldará no futuro. Jesus sofreu intensamente com a escolha que tinha a fazer. Qual é a nossa reação diante do que aconteceu com Cristo no jardim? Uma possibilidade é agradecer Sua bondade e amor em aceitar o cálice de sofrimento em nosso lugar. Outra é seguir Seu exemplo e orar: “Não seja feito o que eu quero, mas o que Tu queres.” Certamente, não será nada fácil orar assim, mas escolha seguir o exemplo de Cristo ao orar sobre áreas específicas e sua vida nunca mais será a mesma. A escolha de viver de acordo com o plano de Deus produzirá tamanha paz e confiança que o capacitará a enfrentar qualquer adversidade. Na verdade, ao saber que Cristo escolheu morrer em seu lugar, qualquer dificuldade que venha a enfrentar daqui por diante não será nada em comparação com a recompensa prometida aos fiéis a Cristo. Paulo disse: “Eu penso que o que sofremos durante a nossa vida não pode ser comparado, de modo nenhum, com a glória que nos será revelada no futuro.” Romanos 8:18, NTLH. Ao fazer aquela escolha difícil e angustiante no Getsêmani, possivelmente Cristo pôde apenas vislumbrar parte do futuro, mas Paulo nos assegurou que: “O que ninguém nunca viu nem ouviu, e o que jamais alguém pensou que podia acontecer, foi isso o que Deus preparou para aqueles que O amam.” 1 Coríntios 2:9, NTLH.

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